terça-feira, 19 de janeiro de 2010

PALAVRA DO DIA: " MUSICALIDADE! "

Muito boa noite...!

Em 1º lugar pedimos a nossa humilde permissão de divulgar grupos inspiradores e tão ricos em cultura, até então desconhecidos por muitos mas ao mesmo tempo acompanhados por muitos outros que reconhecem oque o Brasil tem de melhor em matéria de Arte.

Trazendo hoje uma belíssima canção vinda do O Teatro Mágico (TM), um grupo musical brasileiro formado a seis anos na cidade de Osasco, São Paulo. Um maravilhoso projeto comandado por Fernando Anitelli (músico, compositor e ator), que junta a música, o circo, a poesia, a literatura e principalmente a valorização da Arte de uma maneira geral e livre, mantendo a independência consolidada apenas no "boca a boca", sem gravadoras ou divulgação na mídia.
Com isso alcançaram marcos incríveis de shows, venda de CD'S e DVD'S a preços populares acessíveis a todos os interessados e também a valorização da MPB - Música Para Baixar (permitindo sempre downloads gratuitos, expandindo ainda mais o trabalho sem distinção de classes ou idade) a fazer parte desse mundo que nos faz voltar para dentro de nós mesmos.

Quem quiser conhecer mais um pouco sobre, aqui vai o site:

http://oteatromagico.mus.br

Essa é a dica... vale muito a pena!!!


Pena (O Teatro Mágico) – Composição: Fernando Anitelli e Maíra Viana

O poeta pena quando cai o pano
E o pano cai
Um sorriso por ingresso
Falta assunto, falta acesso
Talento traduzido em cédula
E a cédula tronco é a cédula mãe solteira...

O poeta pena quando cai o pano
E o pano cai
Acordes em oferta, cordel em promoção
A Prosa presa em papel de bala
Música rara em liquidação.

E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
A Luz acesa
Lá se dorme um sol em mim menor...

Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior!
Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior!

O palhaço pena quando cai o pano
E o pano cai
A porcentagem e o verso
A rifa, a tarifa e refrão
Talento provado em papel moeda
Poesia metamorfoseada em cifrão...

O palhaço pena quando cai o pano
E o pano cai
Meu museu em obras, obras em leilão
Atalhos, retalhos, sobras
A matemática da arte em papel de pão.

E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
A luz acesa
Já se abre um sol em mim maior!

Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior!
Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior!

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